segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Faça sol ou faça chuva!

Debaixo de um temporal, Tamira, Sérgio e eu gravamos uma entrevista bem bacana com um modelo e a booker da Ford Models Minas Gerais. Interessante comparar os depoimentos desse pessoal do mundo da moda com o de outros personagens: enquanto uns valorizam o bem estar e o ser feliz, como as pacientes do cirurgião plástico Jorge Menezes, outros conseguem às vezes definir beleza por meio de medidas de busto, quadril e seios. Por falha técnica, não levamos os fones, então não sabemos se o áudio do modelo ficou muito comprometido pelo barulho da tempestade.

Entre piercings, tattos, apetrechos metálicos, esmalte preto e roupas de bandas, os personagens que Tamira e eu entrevistamos sexta passada, na praça da liberdade e na galeria do rock de BH, revelaram link entre beleza e gosto musical. Seguir um estilo “hardcore”; “metal” ou “pagodeira” parece comum em muitos grupos, que de certa forma se esquivam dos padrões gerais ocidentais.

Hoje tomamos um rumo mais teórico. Agendei entrevista com o Coordenador do curso de Filosofia, prof. Verlaine Freitas, especializado em Filosofia Estética. Ele pontuou como as percepções do que é belo podem ser diversas entre grupos distintos; a estética que marcou alguns períodos históricos, entre outros elementos necessários a matéria. Contudo, diante da sua fala, percebo que falta colher imagens de esculturas, quadros e outras manifestações artísticas e culturais que expressem algumas concepções históricas do que é belo.

Tatiana Santos

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