sexta-feira, 12 de março de 2010

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Externas nada econômicas,haja gasolina!!



Semana passada conversamos com algumas pessoas... uma delas foi Cristina, esteticista que faz massagens redutoras de peso. Mas, antes de assumir essa profissão, ela era a cliente. Não chegava a gastar muito dinheiro por mês, mas toda semana aparecia na clínica de estética. Só que hoje, devido a grande quantidade de trabalho, ela contou que não tem mais tempo para fazer atividades que lhe permitem o bem estar físico. Em vez de gastar, hoje ela ganha dinheiro com a indústria da beleza, e adora o que faz.


Para dar o tom de documentário, pedimos a Cristina que levasse a câmera até a clínica de estética. Devido a fatores como horário e disponibilidade, essa parte será realizada nesta sexta. Ela já está orientada sobre como deve agir e o que deve perguntar aos clientes. A intenção é tornar essa gravação o mais informal possível, transmitindo o ambiente de “conversa entre amigas” que ela relata em sua entrevista.


Conversamos também com uma cabeleireira (Ameliana) que nos apontou os serviços preferidos das clientes. A maioria deles passa dos cem reais, mas nem por isso deixam de ser muito procurados. Ela contou que as pessoas até pagam caro, mas, em compensação, é obrigação do cabeleireiro pesquisar sempre novas possibilidades para agradar esse público fiel e exigente. Ela sempre conversa com os fornecedores dos produtos para conseguir novas dicas e resultados mais eficazes.


No salão, nossa personagem é a Kenia, que já tem um horário definido no salão da Ameliana toda semana. Ela chegou ao lugar com um cabelo “maltratado” e, com os tratamentos (e muito dinheiro envolvido), conseguiu um ótimo resultado.


Outra entrevistada interessante é uma menina que conta já ter gastado 90 reais por mês só com shampoo. Ela mesmo afirma que o cabelo loiro e liso de hoje é “falso”, resultado de muito dinheiro “investido”. E a busca pela beleza passa por isso mesmo: investimentos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Faça sol ou faça chuva!

Debaixo de um temporal, Tamira, Sérgio e eu gravamos uma entrevista bem bacana com um modelo e a booker da Ford Models Minas Gerais. Interessante comparar os depoimentos desse pessoal do mundo da moda com o de outros personagens: enquanto uns valorizam o bem estar e o ser feliz, como as pacientes do cirurgião plástico Jorge Menezes, outros conseguem às vezes definir beleza por meio de medidas de busto, quadril e seios. Por falha técnica, não levamos os fones, então não sabemos se o áudio do modelo ficou muito comprometido pelo barulho da tempestade.

Entre piercings, tattos, apetrechos metálicos, esmalte preto e roupas de bandas, os personagens que Tamira e eu entrevistamos sexta passada, na praça da liberdade e na galeria do rock de BH, revelaram link entre beleza e gosto musical. Seguir um estilo “hardcore”; “metal” ou “pagodeira” parece comum em muitos grupos, que de certa forma se esquivam dos padrões gerais ocidentais.

Hoje tomamos um rumo mais teórico. Agendei entrevista com o Coordenador do curso de Filosofia, prof. Verlaine Freitas, especializado em Filosofia Estética. Ele pontuou como as percepções do que é belo podem ser diversas entre grupos distintos; a estética que marcou alguns períodos históricos, entre outros elementos necessários a matéria. Contudo, diante da sua fala, percebo que falta colher imagens de esculturas, quadros e outras manifestações artísticas e culturais que expressem algumas concepções históricas do que é belo.

Tatiana Santos

A pauta caiu

Primeiro ela “subiu no telhado”... não desistimos e tentamos salvá-la. Só que não deu certo. Afinal, jornalismo é feito de prazos e, como em qualquer estágio/emprego, tivemos que abrir mão de uma pauta pela dificuldade de encontrar personagens em tempo hábil.
É frustrante quando isso acontece, é claro. Mas tivemos que lidar com a situação. O tema era exagero, para quem não lembra. Primeiramente, corremos atrás de pessoas que adoram cirurgia plástica e, é claro, encontramos. Só que elas não toparam falar. E não adiantou argumento que fosse, “vamos mostrar só a sombra”, “vamos pegar só as mãos”,”vamos alterar a voz”. Não deu certo.

Mas ainda tínhamos outras espécies de exagero: homens que gostam de gordinhas, loucos por academia... tentamos pessoas conhecidas e também desconhecidas. Para isso, a internet foi essencial. Fizemos até um MSN para o grupo acessar, enviamos e-mails, scraps... e nada. Ninguém topou também.

A última esperança era o grupo de pessoas com transtornos alimentares em que eu me associei. Todos os dias eu recebia no e-mail relatórios sobre o drama de meninas com anorexia e bulimia, principalmente. Entrei em contato a única menina de BH que respondeu ao meu contato e ela achou a proposta interessante. Disse que topava, mas... sumiu! Quando pedi o celular dela, onde marcaríamos o dia corretamente, ela simplesmente parou de responder.

Foi então que pensamos em outra pauta... ela segue um pouco da linha “exagero” também, mas, neste caso, em termos financeiros. Mas o foco não é só “pessoas que gastam muito”. Nosso objetivo é mostrar “como as pessoas gastam” e “por que gastam” quando o assunto é beleza.

A pauta caiu

Primeiro ela “subiu no telhado”... não desistimos e tentamos salvá-la. Só que não deu certo. Afinal, jornalismo é feito de prazos e, como em qualquer estágio/emprego, tivemos que abrir mão de uma pauta pela dificuldade de encontrar personagens em tempo hábil.
É frustrante quando isso acontece, é claro. Mas tivemos que lidar com a situação. O tema era exagero, para quem não lembra. Primeiramente, corremos atrás de pessoas que adoram cirurgia plástica e, é claro, encontramos. Só que elas não toparam falar. E não adiantou argumento que fosse, “vamos mostrar só a sombra”, “vamos pegar só as mãos”,”vamos alterar a voz”. Não deu certo.

Mas ainda tínhamos outras espécies de exagero: homens que gostam de gordinhas, loucos por academia... tentamos pessoas conhecidas e também desconhecidas. Para isso, a internet foi essencial. Fizemos até um MSN para o grupo acessar, enviamos e-mails, scraps... e nada. Ninguém topou também.

A última esperança era o grupo de pessoas com transtornos alimentares em que eu me associei. Todos os dias eu recebia no e-mail relatórios sobre o drama de meninas com anorexia e bulimia, principalmente. Entrei em contato a única menina de BH que respondeu ao meu contato e ela achou a proposta interessante. Disse que topava, mas... sumiu! Quando pedi o celular dela, onde marcaríamos o dia corretamente, ela simplesmente parou de responder.

Foi então que pensamos em outra pauta... ela segue um pouco da linha “exagero” também, mas, neste caso, em termos financeiros. Mas o foco não é só “pessoas que gastam muito”. Nosso objetivo é mostrar “como as pessoas gastam” e “por que gastam” quando o assunto é beleza.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Todo Dia é Dia de Externa

Como praticamente todos os dias possíveis, hoje é dia de externa. Tamira e Sérgio sairam da UFMG com o material e irão até a agência Ford Models para conversar com um booker e, se possível, uma modelo também.

O professor Magnum, de história da arte disse que pode conversar conosco semana que vem. Provavelmente na quarta. Então a pessoa que vai abrir a nossa matéria, será a última entrevistada.

Na segunda feira tem uma sonora marcada com uma pessoa da filosofia. Não sabemos se será necessário, porque o sérgio arrumou um contato no trabalho dele de um psicólogo e um filósofo dispostos a conversar na frente das câmeras. Ele vai gravar hoje mesmo, se possível. Fechando essa semana, falta só a sonora do historiador Magnum. Se eu conseguir, marco com ele na segunda feira.


Até agora temos sonoras do cirurgião plástico, de 3 pacientes dele, e os "povo-fala" da praça sete (não sabemos ainda a qualidade do som desses povo fala).

Está tudo encaminhado. Se tudo der certo na quarta feira mesmo a gente decupa.

O roteiro já está mais ou menos pronto desde a pauta. Falta apenas detalhar e escolher as sonoras.

L. Andrade.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Media training

Quando vamos entrevistar alguém, às vezes bate um nervosismo: será que o entrevistado vai falar direito? Ou vai gaguejar e explicar de forma incompreensível para leigos? Será que vai entender corretamente as perguntas? Vai ter paciência para falar do assunto com alguém que não é especialista?

Essas são algumas das perguntas que rondam nossa cabeça. Algumas vezes elas têm fundamento, mas este não foi o caso... No dia 11 de setembro, eu e o Leandro fomos até a clínica do Dr. Jorge, cirurgião plástico. Uma secretária sorridente pediu que aguardássemos.

A marcação estava prevista para às 12h 30, mas o doutor só chegou uns quarenta minutos depois. Enquanto isso, uma esteticista do local me mostrou opções de tratamento que faziam “verdadeiros milagres na pele”. Na hora de contar o preço, ela usou um pouco do seu eu-vendedora e me explicou que tudo estava em promoção. Que o tratamento só exigia 3 sessões... e que a primeira sessão saia com um desconto incrível: 900 reais. Fiz cara de “Nossa! Só? Mas vale a pena demais!” Apesar do meu susto, tem muita gente, é claro, que paga por isso (é o que vamos mostrar na reportagem).

Quando o médico chegou, fomos levados para o consultório. Lá, percebi que ele estava tranqüilo, relaxado, semblante confiante... um pouco diferente de outras pessoas (inclusive médicos) que já entrevistei. Então, em uma conversa pré-gravação, ele me contou que já estava acostumado com tudo aquilo. Disse ao Leandro, que estava como cinegrafista, que podia mexer em tudo no consultório (para deixar o cenário mais bonito).

Quando nos preparávamos para iniciar a filmagem, o doutor ainda deu palpite: “O fio do microfone... não devia passar por ali?” A resposta era “Não faz diferença”, mas, para sermos educados, eu e o Leandro mexemos no fio, mudamos de posição... o médico ficou satisfeito.
Com a câmera gravando, a confiança continuava a mesma. Era firme nas respostas, mas nem por isso objetivo. Às vezes, divagava e, muitas vezes, repetia informações.

Conclusão: durante toda essa marcação, percebemos que o nosso entrevistado recebeu, em algum momento, treinamento para falar com a imprensa. Ou, quem sabe, aprendeu na prática mesmo, de tanto falar diante o microfone. É interessante observar isso... afinal, a relação jornalista – fonte é permeada de significados. Nenhum deles está ali desinteressado (no sentido de “sem interesses”). E isso deve estar sempre claro, de ambas as partes.